Será que quando estamos no meio dos outros irradiamos a nossa luz?
E quando estamos tristes ou amargurados? Espalhamos a nossa tristeza ou amargura?
Ou a nossa luz está lá na mesma, apenas um pouco mais baça?
Será que quando olhamos as estrelas elas falam connosco?
Ou apenas cintilam, sem nada para dizer?
Será que quando assentamos as mãos no tronco duma grande árvore ela sente-nos?
Será que tenta dizer-nos algo? Dar-nos algo? Amar-nos?
Será que quando sentimos o calor do Sol na pele isso é uma forma de amor?
O Sol ama-nos? Então porque nos deixa, se bem que para sempre voltar?
Que capricho? Ou será necessidade? Necessidade amar também os seres do outro lado?
É o Sol um exemplo de igualdade?
Será que as tempestades não mais são do que mecanismos de limpeza?
E os incêndios mecanismos de desinfecção? No mundo etérico? No mundo dos pensamentos?
Serão os incêndios purgas da concentração de pensamentos impuros?
E quando a terra treme, é uma revolta da mãe Gaia ou apenas um bocejo dum gigante que dorme?
E nós, o que somos? Ínfimas criaturas, carentes da divina misericórdia ou verdadeiros deuses amnésicos?
Seremos nós capazes de amar? Foi isso que viemos cá provar?
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