Rio 2
o Rio ...
como epiderme de seda
rasgada pelos dentes afiados da ambição humana ...
o Sol ... acaricia-o com os seus dedos quentes mas ...
mas ele está já frio, morto e sem vida
e espraia-se, como um cadáver memorial, denunciando os homens,
amando os poetas, partilhando o choro das mulheres ...
... afagando o seio da Terra, recebendo os beijos do Céu ...
Ide repousar em paz, oh meu Rio! ... no amor paternal do Mar Imenso ...
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