Thursday, February 10, 2005

Rio 2

o Rio ...

como epiderme de seda

rasgada pelos dentes afiados da ambição humana ...

o Sol ... acaricia-o com os seus dedos quentes mas ...

mas ele está já frio, morto e sem vida

e espraia-se, como um cadáver memorial, denunciando os homens,

amando os poetas, partilhando o choro das mulheres ...

... afagando o seio da Terra, recebendo os beijos do Céu ...

Ide repousar em paz, oh meu Rio! ... no amor paternal do Mar Imenso ...

... dormir em paz sob os dedos quentes do Sol ...

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