e ... de repente
e ... de repente, sou um livro, uma palavra, uma letra ... tão insignificante quanto necessária
e sinto ... sinto um frémito que abrange a palavra que sou, a linha onde me transformo, a página que serei
e o livro ... o livro que fui
e, subitamente, reparo que esse frémito vem das letras ... é um gigantesco protesto de todas as letras
agrilhoadas, presas umas às outras em livros fechados, sem sol
Bibliotecas como imensas penitenciárias cheias de inocentes acorrentados, que protestam, vibrantes
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