No meu mundo não há sol
No meu mundo não há sol
… há muitos milhares de anos condenado à sombra perpétua.
Saboreio languidamente as minhas memórias de sol,
pássaro que na gaiola
recorda do céu o azul e o infinito,
peixe que no aquário
anseia pelo mar maior que o universo.
Não há nada de novo na memória,
na emoção,
no sonho,
na ilusão,
na decepção…
A vida tem ritmos próprios,
noites estreladas e noites mudas,
dias dias e dias noites,
noites dias e noites noites.
Há muitos milhares de anos
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